Todos dizem que fica mais fácil à medida que o tempo passa… não sei se será assim. Para já, a dor de te termos perdido permanece viva.
Achamos que as pessoas vão estar sempre lá e esquecemos que na vida a única certeza é a morte.
Ainda no outro dia olhei para o espelho antes de me deitar e pensei, “Parece que tenho um ninho de pássaros na cabeça, de tal modo o cabelo estava desalinhado”. E depois lembrei-me do que eu fugia para pentear a cabeleira antes de sair para a escola à hora de almoço. Porque não havia pente que domasse os caracóis. E ainda no Natal te lembraste disso e contaste ao teu neto “emprestado”.
E ao recordar isto foi como se me arrancassem o coração.
Não me parece que passe com o tempo. Falta-me um bocadinho e és tu.
Xoxo
cindy
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Tu desculpa-me mas quem diz essas barbaridades é insensível. A morte choca sempre e traz sempre saudades quando se gostava das pessoas. Não é preciso conviver todos os dias... E a verdade é que acho que nos últimos tempos ela se recordava de coisas do passado, ainda mais vezes, e fazia questão de nos relembrar episódios de quando eramos mais pequenas ou até da sua infância. Talvez pressentisse que nos ia deixar e queria ter a certeza de que nós sabíamos a história completa!
Eu quando era pequenita, (como sabes estive com ela até aos 5 anos,) e depois estava na escola lá memso ao lado, passava muito tempo com ela, e ela sempre me contou as histórias da infÂncia, da madrinha, de ribeirão, do avô... que saudades...