Mais uma para a caixa...
Comecei na segunda a frequentar o segundo nível da formação que fiz em setembro. Como gostei da primeira e senti que foi e será útil para a minha profissão, resolvi abrir mais uma vez os cordões à bolsa e frequentar o nível 2. Desta vez são apenas 20h mas é fundamental para complementar o nível 1 e ficar com o ciclo completo.
Entretanto, a semana passada recebi uma convocatória para uma formação do IEFP a iniciar também em Novembro, na sequência da apresentação a que fui em Junho passado e em que fui "obrigada" a escolher pelo menos uma área de interesse. No meio de tão variada oferta (not) escolhi duas que me pareceram mais ou menos. Atenção que não estou armada em esquisita. É que depois de ter sabido disto nao consigo levar a sério esta coisa da "vida ativa" e outros. Eu tenho de pagar ( e bem!) para conseguir formação na minha área mas pessoas que não têm nada a ver nem perspetivas de virem alguma vez a precisar de saber trabalhar com um programa de arquitetura têm formação de graça. Não é coerente, nem justo, nem eficiente. Como sempre, o sistema não funciona.
Bem, mas fui então chamada. Resolvi ligar para falar com a coordenadora a comunicar que já me tinha inscrito por inciativa própria numa formação e que queria saber se haveria sobreposição de datas e como poderia apresentar a justificação. Ah e tal, como a que se inscreveu é em horário pós-laboral, pode frequentar as duas. Ah e onde deixo a minha filha? É que como a rede de apoios familiares do Estado é tão eficaz e apesar de a ter inscrito em várias creches aqui da zona, não arranjei vaga em nenhuma. Ok, isso é motivo para pedir dispensa. E eu assim o fiz. Mas sempre com aquela sensação de me sentir uma criminosa a recusar "ajuda" do estado.Tal como me sinto quando vou à Junta de Freguesia para a apresentação quinzenal.
Não sei onde isto vai parar... Sinceramente não sei. Tenho noção de que parece que me ando sempre a queixar mas recuso-me a aceitar de bom grado estas regras e situações a meu ver estapafúrdias! O que me dá a impressão é que não há coerência e simplesmente querem manter as pessoas ocupadas, sem sequer pararem para analisar caso a caso e se faz sentido a pessoa X fazer a formação Y. Recuso-me a achar que é normal gerir assim um país que está no estado que está. No dia em que o fizer, algo de errado se passa comigo.
xoxo
cindy