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Tenho ideia que os últimos meses foram do outro mundo. Nunca, jamais imaginei uma coisa destas. Mas ela chegou e agora é tentar viver com isto. Estou farta de estar em casa mas enquanto meio mundo parece achar que o fim do estado de emergência é sinónimo de normalidade, eu continuo a sentir necessidade de resguardo em casa.
Há imensa coisas que me afligem. Primeiro, a falta de conhecimento sobre o Sr. Covid-19. Todos os dias há novidades sobre efeitos, sequelas, imunidades, reeinfeções e sei lá mais o quê. Em segundo, e por mais que digam que as crianças são a faixa etária menos afetada, acho um total disparate abrir as creches e o pré-escolar. Antes que me caiam em cima e digam que as pessoas têm de trabalhar e precisam de deixar os filhos, digo que sim, compreendo isso mas atentem no outro lado. A minha mãe é educadora de infância, pertence ao grupo de risco e em junho possivelmente terá de regressar à escola onde terá 20 crianças numa sala. Está privada do convívio com os netos mas tem de ir arriscar-se a ser contagiada pelos filhos/netos dos outros. Assim, como as educadoras e auxiliares do meu filho que certamente têm familiares idosos e podem elas próprias desenvolver a doença. Para além disso, eu adorava saber como o Sr. Costa e restante pessoal acha que os bebés/crianças vão respeitar a distância de segurança e adoptar as normas rigorosas de lavagem de mãos e por aí adiante. Se uma vulgar constipação passa por todos, imaginemos o Sr. Covid. Sem falar que basta haver um caso para a creche/escola fechar e mandar tudo para casa. Continuamos no disparate que é este país. Pagamos a creche para irmos trabalhar. Os miúdos adoecem e nós passamos mais tempo em casa que no trabalho. Quem nos paga? O Estado. Finalmente, esta incerteza que vivemos... quando vamos poder estar com os nossos? Como vamos trabalhar em (relativa) segurança? E sobretudo o que mais me aflige... terminadas as aulas da mais velha a 26 de Junho, o que faço às crianças? Não quero de modo algum deixá-los regressar à escola e à creche.
Comecei este post para escrever sobre Maio e saiu este relambório todo um bocado pesado. Desculpem-me mas não consigo (ainda) ver arco-íris e acreditar que #vamosficarbem. A única coisa boa tem sido mesmo estarmos juntos e em segurança.
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Para quem está em teletrabalho e ainda por cima com os filhos em casa, têm sido dias desafiantes, certo? Há uns dias desabafava no FB que via e lia toda a gente a pôr em prática mil atividades com os filhos, a pôr a leitura em dia, a cozinhar mil e uma coisas e que eu não percebia como tinham tempo!!! É fácil, não estavam a trabalhar!!! Correndo o risco de me tornar repetitiva - teletrabalho e crianças não é fácil! Requer jogo de cintura, paciência extra+++ e horários! Imensa gente comentou e senti que as pessoas precisavam mesmo de desabafar. Mesmo aquelas que não tendo filhos sentem na mesma que o tempo lhes escapa pelos dedos entre trabalho e todas as tarefas de casa. Mas sinceramente, acho que está bem pior quem não pode mesmo deixar de trabalhar, por isso vamos aproveitar estes dias em família, mesmo que por vezes tenhamos vontade de fugir ou mandar a descendência para os avós.
Deixo-vos algumas sugestões para seguirem e outras para se ocuparem quando não estão a trabalhar e para sentirem que há vida para além das crianças e do trabalho, eu tenho posto algumas em prática!
1 - Manter uma rotina. Isto é especialmente importante se têm crianças... Manter a rotina habitual, mesmo que em casa, vai ajudar a que eles se sintam seguros e tudo fluirá melhor. Continuar a distinguir a semana de trabalho do fim de semana de descanso também é importante. Aqui temos continuado com os nossos pequenos almoços especiais de fim de semana e para os adultos, um jantar mais fancy ao sábado com cinema a acompanhar. E o sábado passou a ser o dia das limpezas agora que não temos a nossa D. Conceição por cá.
2 - Aproveitar para colocarem as séries/ filmes em dia. Tem sido o nosso programa depois de jantar e de deitar os miúdos, ver um filme ou uma série. Já era parte da nossa rotina mas agora sinto mesmo a necessidade de espairecer e me distrair com ficção.
3 - Experimentar novas receitas. Já sabem que eu adoro cozinhar e até acho que me tenho saído bem nesta coisa de aproveitar tudo e fazer render o que temos entre idas ao supermercado. Comecei a fazer a massa mãe mas desisti porque não estava a resultar. Já encomendei fermento e deverá chegar por estes dias para poder voltar aos pães caseiros. Acho que já o país inteiro deve ter feito o #paodemia da Filipa Gomes e eu quero muito experimentar! Também experimentei esta receita espetacular de massa de pizza da La Dolce Rita e adorámos! Outro achado foi a receita do Bolo de Chocolate sem ovos partilhada pela Mónica Lice, estava cética mas não é que resulta? Só não aconselho a cortarem ao açucar como eu fiz, ficou pouco docinho!
4 - Arrumar e organizar. Também têm aí por casa a gaveta ou armário onde enfiam tudo o que não sabem onde arrumar? Pois bem, chegou o dia de começar a destralhar e arrumarem tudo no sítio. Este fim de semana íamos arrumar os armários da cozinha que estão a precisar desesperadamente de uma reorganização mas não estive para aí virada e adiámos para o próximo fim de semana! Tenho a certeza que vou descobrir coisas que não usamos há séculos e que não fazem falta nenhuma. Destino: lixo ou dar!
5 - Desdramatizar ou praticar o "Let it go" como no Frozen. Hoje correu mal? Amanhã há-de correr melhor! Confesso que já me chateia todo o lado cor de rosa da quarentena publicado! Sou só eu que às vezes sinto que preciso mesmo do MEU espaço? Sem filhos e marido a chamar por mim? Mesmo que ao fim do dia agradeça estarmos todos juntos e com saúde? Ou será que tenho de passar o dia a trabalhar, a inventar atividades, a acompanhar o estudo, a cozinhar, a limpar e outras coisas que tal? Não há mal nenhum em dizermos que as coisas não são sempre perfeitas mas que mesmo assim gostamos da vida, imperfeita como ela é. Outros dias... podemos ter vontade de mandar tudo à fava e está tudo bem na mesma.
Boa quarentena!
xoxo
Marta
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Três semanas disto e avizinham-se muitas mais. Quando será o pico, quando poderemos retomar a normalidade, seja lá o que isso for? Acho que nada será igual ao que era dantes... Vamos andar sempre com medo quando alguém tosse ao nosso lado? Se alguém espirra? Se um dos nossos filhos fizer febre, será apenas uma virose ou algo mais? Tempos estranhos estes...
Tento não ver demasiadas notícias e seguir as fontes oficiais mas o que fazer quando até estas parecem não ter segurança nos dados que transmitem? Quando a Ministra da Saúde e a diretora da DGS se desdobram em indefinição e um dia é assim e no outro é assado? Admito que a posição de ambas não é fácil mas nenhuma das duas me transmite segurança e credibilidade nas recomendações. Não é preciso usar máscara, dizem num dia, até podemos usar máscara mas como não há para todos, não podemos dizer que é para usar, dizem no outro. O pico é em Maio, não, afinal é em Abril, vamos andar nisto até Junho... Menos, minhas senhoras.
E o que dizer da clara inércia do governo a norte? Falam de rastreios a lares de idosos, programa que começa em Lisboa, Évora, Guarda, Aveiro, e Algarve. E o Porto, que concentra cinco dos seis municípios do país com mais mortes e casos confirmados? Felizmente, já o Presidente da Câmara do Porto, que tem sido exemplar desde o início de toda esta pandemia, tinha já acautelado essa situação, lançando um programa de rastreio para todos os lares de idosos e funcionários, contando com 300 camas na Pousada da Juventude e no Pavilhão Rosa Mota. E depois ainda vêm falar sobre um cerco sanitário à cidade? Ah mas afinal não queremos isso, dizem no dia seguinte. Até nos enganámos no número de casos no Porto... Mas alguém ainda acredita no que esta gente diz?
O meu problema não é estar em casa... é esta indecisão, esta clara desinformação, esta falta de confiança em quem nos lidera e supostamente representa. Podiamos ter-nos preparado para isto, tivemos tempo mas faltou "tomates" a alguém pelo caminho.
xoxo
Marta
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Como vos disse a semana passada, estamos já há alguns dias em casa. Sexta o pai também ficou e soubemos ao final do dia que o serviço da câmara onde trabalhamos ia fechar e teríamos a possibilidade de trabalhar em casa em regime de teletrabalho. Tenho de louvar a atitude do Presidente Rui Moreira porque efetivamente se antecipou e tomou a decisão consciente de proteger os funcionários. Aliás, as medidas que o Porto tem tomado têm surtido resultado e as ruas têm estado vazias. Tomara o resto do país fazer o mesmo mas pelos vistos por Lisboa ainda acham que estamos na brincadeira.
Se olhar para a semana passada fico com aquela sensação que naqueles 7 dias couberam imensos acontecimentos e se no início da semana tudo parecia longínquo e hipotético, pelo meio da semana fiquei com a certeza que o meu lugar e o dos pequenos era mesmo em casa. Fui chamada de exagerada mas dois dias depois já toda a gente queria era ir para casa. Sou uma pessoa curiosa por natureza, gosto de pesquisar e estar a par do que se passa e fui-me apercebendo que os casos conhecidos no início da semana seriam apenas a ponta do iceberg de muitos outros que andariam aí camuflados e sem estarem ainda descobertos. Preferia estar enganada mas infelizmente não.
Fiquei zangada com as pessoas que sabendo como estava a situação em itália se foram lá enfiar na mesma. Que levaram a sua vida social normal sem olhar à saúde dos outros. Que publicaram videos nas redes sociais a dizer que estavam internados mas "tá-se bem!", numa atitude completamente despreocupada face à gravidade da situação. Mas pensando bem, a nossa própria Ministra da Saúde e governantes em geral desvalorizaram até há bem pouco tempo a situação, apontando o virus como sendo mais uma gripe e o resultado está à vista de todos. E realmente, às tantas estes primerios casos serão os sortudos que tiveram os meios humanos todos disponíveis e sem faltarem equipamentos essenciais como ventiladores.
Não sejamos imprudentes, temos a nossa saúde em risco e está nas nossas mãos fazer o possível por quebrar a cadeia de transmissão. Mas, ou nos consciencializamos todos e remamos para o mesmo lado, ou então terá sido em vão. Os nossos profissionais de saúde são excecionais e mais do que nunca dependemos deles para a coisa correr bem, mas também temos em nós o poder de ajudar. Infelizmente, nem todos podemos ficar em casa. Há quem não possa porque o trabalho que desempenha não permite, há quem tenha de ir trabalhar porque o patrão assim o exige. Quem pode ficar em casa, por favor não desperdice essa benesse. Não mandei os miúdos para os avós... as pessoas de idade são um grupo de risco e as crianças podem ser transmissoras sem sintomas. Fontes não oficias indicam que o contágio no norte de itália passou muito por aí. Se sim, se não, só mais tarde se saberá.
Vamos acreditar que em breve vamos poder fazer tudo aquilo que não poderemos nos próximos dias.
xoxo
Marta
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