Da alimentação
Uma das coisas mais importantes que podemos ensinar e transmitir aos nossos filhos é a comer bem. E por comer bem não falo em quantidade mas sim em qualidade.
Assustam-me os números de obesidade infantil, assusta-me ver crianças que mais parecem bolas. Curiosamente, basta olhar para os pais e ver de onde vem o formato "bola". São famílias inteiras com maus hábitos alimentares, dependentes de refrigerantes, comida processada e fast food. Choca-me ver bébés da idade da Pinypon a comer no MacDonalds. A semana passada vi um miúdo que não teria mais que 8 anos, indiscutivelmente obeso, com duas latas de Fanta na mão. Olho para a mãe - só lhe faltava rebolar - e estava a comer um geladinho.
Cá em casa come-se de tudo. Felizmente a nossa filha é um bom garfo, come de tudo e bem, mas sobretudo come com qualidade. Come sempre sopa, adora fruta, adora batatas assadas e peixe. Adora bulgur e lentilhas. Feijão nem se fala mas dá uns belos efeitos secundários. Lambeu-se toda com estas pataniscas de cenoura e fico contente de ver que gosta até dos alimentos menos convencionais e que as crianças normalmente recusam. Adora batidos e sumos de fruta e se depender de mim, refrigerantes não entram cá em casa. Nem doces como gomas, rebuçados e chupa-chupas. Simplesmente porque nem alimentos se deveriam chamar já que o valor nutricional é zero. Claro que volta e meia faço um doce, uma sobremesa e claro que a deixo comer um bocadinho, com peso e medida.
Cabe-nos a nós dar o exemplo e portanto não vamos andar a dar-lhe cozidos e nós a comer batatas fritas. Acaba por ser bom para a nossa alimentação também, evitamos as porcarias e deixamos apenas para um dia especial. Eu que sou chocolatodependente confesso que às vezes aproveito a hora da sesta para pecar. Mas acaba por ser a excepção e não a regra.
Sei que pode parecer ditatorial mas enfim, é como encaramos esta questão da alimentação. Afinal queremos o melhor para a nossa filha, como todos os pais.
O que acham desta questão?
xoxo
cindy