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A notícia do momento é esta... e é completamente execrável.
Parece inconcebível que no nosso país, supostamente um país desenvolvido, com (pseudo) igualdade de géneros, se relatem situações destas em pleno século XXI. A verdade é que já nada me espanta neste país plantado à beira mar, onde parece que a lei se pode contornar a belo prazer e consoante os gostos. Onde as mulheres continuam a receber salários abaixo da média, mesmo desempenhando as mesmas funções que os colegas masculinos. Onde a família fica quase sempre em segundo lugar porque se queremos manter o emprego e o patrão satisfeito não há horas de saída, há almoços a correr, faltar é um crime e engravidar é blasfémia.
Mas pior que haver empresas / patrões a praticarem ilegalidades destas, é haver mulheres que assinem um contrato ILEGAL onde basicamente dizem que "sim, senhora, podem mandar na minha vida, no meu corpo nos próximos 5 anos, estejam à vontade, enjoy". Onde está o nosso respeito, a nossa revolta perante isto? Aceitamos sem mais nem menos que mandem em nós? Às vezes acho que nós, mulheres, nos esquecemos do quanto custou termos os mesmos direitos que os homens e nem estamos interessadas que assim continue. Seremos nós a nossa pior inimiga?
Dos meus mais recentes arrependimentos, é não ter feito queixa das condições de trabalho, completamente absurdas e machistas, que me foram apresentadas numa entrevista de emprego, como aqui vos contei. Arrependo-me até hoje e só de pensar no assunto fico maldisposta.
A sério, não sei onde vamos parar.
xoxo
cindy
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A semana passada li um post aqui sobre o que é ser blogger. Um bom tema e uma boa reflexão :)
Ter um blog com alguma qualidade dá trabalho, por vezes muito trabalho. Por um lado, convém que os posts sejam minimamente interessantes. Mas por outro, convém escrever sobre coisas que nós achemos interessantes e à partida nem sabemos quantas pessoas vão ler. Podem gostar da escrita ou podem odiar, nunca se sabe. Dá trabalho colocar o blog bonitinho, personalizá-lo qb, postar algumas fotos...
Quando escrevo um post raramente penso se será um tema que irá atrair centenas de visitas ou até se estará em destaque. Quando escrevo sobre uma marca, quer seja parceira ou não aqui do estaminé, dou sempre a minha opinião sincera. E esses posts dão geralmente muito trabalho. São as fotos, a edição, o texto... Mas sinto que quem me lê também tem em conta a minha opinião e isso deixa-me sempre contente. Quantas vezes não recebi já e-mails a agradecer por ter indicado produto x, y, z? Gosto mesmo muito desse feedback. É óbvio que gosto que comentem, é sinal de apreço e é sempre ótimo trocar opiniões.
Escrevo sobre aquilo que gosto, temas que me dizem alguma coisa, sobre o meu dia-a-dia que às vezes nem a mim me parece interessante por aí além. Mas a verdade é que acho que é com isso que as pessoas se identificam. Às vezes questiono-me ao ler aqueles blogs com milhares de visitas diárias se realmente alguma coisa daquilo é verdadeiro. Essas pessoas aparentam ter uma vida perfeita, os filhos perfeitos, o marido perfeito, a casa perfeita e a conta bancária recheada. Por exemplo, de repente a blogosfera foi invadida por imagens maravilhosas de comidinhas e decorações, casas e outras coisas que tal. A Fátima falou aqui sobre isso e eu não o teria dito melhor. Serão todos chefs, fotógrafos e decoradores? Não faço ideia mas assim parece. Mete-me confusão porque parece tudo... perfeito. Ora perfeição é coisa que não existe por mais que almejemos a tal.
Quanto a mim vou continuar a tirar fotos aos meus petiscos e docinhos, à minha Pinypon que é bastante fotogénica e até posso mostrar aqui a nova decoração da minha sala. Embora com isso vá mostrar que jarrinhas de flores não tenho em casa, que a Pinypon não anda de meia pelo joelho nem de laçarotes maiores que a cabeça dela e que a minha sala está permanentemente decorada não com tapetes mas com milhentos brinquedos pelo chão. Mas aí até poderemos ver progressos já que estou a ensinar a Pinypon a arrumar.
Isto tudo para dizer que sim, um blog dá trabalho, às vezes parece uma profissão, e sim, sou convidada para ir a eventos, a uns vou, outros não dá. Mas quem corre por gosto não cansa e eu não me imagino sem este pedacinho de mim!
xoxo
cindy
O que pensam deste assunto?
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E uma delas são pessoas fundamentalistas. Daquelas que acham que é tudo preto ou branco e se esquecem dos tons de cinzento pelo meio, que acham que têm sempre razão e que não perdem oportunidade de impôr a sua vontade aos outros.
Já aqui falei da amamentação e perdoem-me as leitoras por voltar a tocar neste assunto que pode não ser tão interessante para elas mas sinto que preciso de voltar a falar sobre isto, principalmente depois das barbaridades que tenho lido escritas a modo de comentário ao post da Pipoca sobre ter decidido não amamentar. Porque é egoísmo, blá blá blá, só se preocupa com a estética, blá blá blá, o leitinho da mama é o melhor que há, blá blá blá, foi aconselhada por médicos ignorantes, blá lá blá. Que filme, parece uma batalha campal. De um lado a seita da amamentação, do outro, as pessoas normais.
Antes de mais, cabe à mulher, à mãe decidir se quer amamentar ou não o seu bébé. Ponto final. Não cabe ao pai, à avó, à enfermeira, ao médico, ao vizinho e ao piriquito. CABE À MÃE. Se é o melhor para o bébé? É. Mas a mulher tem a opção de escolha. Seja porque motivos for, tem o direito de escolha.
A amamentação pode ser complicada. Eu queria muito amamentar, não o fazer nem me passava pela cabeça. Ao início tive dificuldades, ela não pegava bem, viemos para casa e foi complicado de acertar com a pega. Depois fiz uma mastite com a subida do leite. Podia ter desistido mas tive muita força de vontade e passadas umas duas semanas do parto já estava pro no assunto. Mas foi complicado, torno a repetir. Felizmente a Pinypon sempre engordou muito bem e por isso nunca levei com a história do leite fraco e do suplemento. Mas conheço tantos casos em que logo depois do parto enfiaram o biberão de suplemento pelas goelas abaixo do bébé e claro está a amamentação ficou logo comprometida.
Há bébés mais complicados, aqueles que querem mamar noite fora, que fazem da mama chucha, que acordam de hora a hora e só sossegam com a mamoca. Felizmente a Pinypon nunca foi assim, porque se fosse eu teria desistido. Porque o descanso também é importante e convenhamos que meses de noites mal dormidas não fazem bem a ninguém. No outro dia pergunta-me a minha rica sogrinha " mas ainda tens leite ou é só miminho?". Claro que tenho leite, isto não é nenhuma chupeta ambulante. Claro que é um conforto para ela mas é sobretudo alimento.
A Pinypon ainda mama de manhã e antes de dormir. Ando a ver se se habitua ao leite de vaca mas está complicado porque ela nem sequer sabe para que serve o biberão. Mas como já bebe iogurtes líquidos pela palhinha, vamos a ver se o leite vai pelo mesmo caminho. Não me sinto obrigada a fazer o desmame mas acho que chegou a hora. O pediatra pôs-me à vontade, não impôs ideias nem opiniões, já não posso dizer o mesmo da médica do CS que me atirou com um " mama depois do ano é mimo". No mesmo CS onde há uma equipa fantástica de apoio ao aleitamento materno.
A OMS recomenda a amamentação até aos 2 anos mas eu acho que me fico por aqui. Não imagino andar até aos 2 anos de mamocas ao léu. E diga-se de passagem que as recomendações da OMS se dirigem sobretudo para os países pobres, com taxas de mortalidade infantil elevadas e em que a amamentação é o único alimento de muitas crianças.
Ah e tenho a dizer que caso não estivesse eu desempregada e decerto não estaria ainda a amamentar nem a amamentação teria durado tanto tempo. Porque eu nunca consegui tirar leite com a bomba, ficava sempre com o peito encaroçado e lá está, não ia andar constantemente com dores para continuar com a amamentação. Porque aí deixaria de ser um prazer e passaria a ser uma obrigação. Como uma amiga minha que na primeira filha passou por um stress imenso porque a miuda não mamava em condições e tinha toda a gente à volta a insistir com ela, a sogra a zucrinar-lhe a cabeça e ela num estado deplorável, desistiu. Agora no segundo, tudo correu pelo melhor, com mais calma e menos intromissão.
Sabem uma coisa? Acho que nós mulheres conseguimos ser muito mázinhas umas para as outras...
xoxo
cindy
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