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Bébé a bordo #12: a lista de maternidade

Geralmente cada hospital tem a sua lista de maternidade mas gostava de deixar algumas dicas!

 

Em relação às roupinhas do bébé, sejam precavidas e deixem alguns conjuntos extra já separados em casa. Sugiro que os coloquem dentro de sacos de plástico com zip ( tipo congelação). Eu das duas vezes assim o fiz e é bem mais prático para o pai pegar neles caso sejam necessários, do que vocês andarem a dizer "traz um babygrow que está na gaveta de cima, um body da gaveta de baixo e etc...".

 

Vamos a outro assunto glamouroso... cuecas descartáveis e pensos. Comprei uns boxers descartáveis na PréNatal que me deixaram bastante satisfeita, o único inconveniente é que apenas traz 4 unidades e não são propriamente baratos.

 

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Após alguma pesquisa, resolvi comprar uns pensos específicos para o pós-parto na Chicco e digo-vos que foram uma desilusão. Não recomendo... O que resultou melhor foram mesmo as cuecas de incontinência da Ausónia. Super confortáveis, discretas, absorventes e muito, muito práticas. Adorei e só tenho pena de não ter usado no primeiro pós-parto.

 

Outra dica de suma importância! Não se esqueçam de levar o creme com que se andaram a besuntar nos 9 meses! É que as estrias ainda podem aparecer! Afinal a pele que esteve esticada vai indo ao sítio e podem ter o azar de resolver quebrar quando começar a encolher. Eu levei o Bio Oil e fui aplicando. Podem também levar um creme reafirmante, o meu preferido é este da Isdin, já usei no pós-parto da M. e gostei bastante.

 

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E o que também não pode faltar? Purelan, se estiverem a pensar em amamentar. E água termal para se refrescarem na sala de partos, foi o que me valeu! Estava cheia de calor e nada de beber água!

 

Espero ter ajudado com estas minhas dicas!

 

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Bébé a bordo #11: o parto

Como já vos tinha contado aqui, Baby P. não estava com vontade de vir conhecer o Mundo e como tal teve ordem de despejo. A indução foi marcada para dia 16 de Maio e não sendo o cenário ideal, ao menos sempre deu para deixar tudo orientado na véspera e saber com o que podia contar. Passei a véspera com a M. em casa, numa espécie de "último dia de filha única" e foi o melhor que fizemos. Fomos às compras as duas, fizemos um bolo e pão e brincámos um bocadinho.

 

E dia 16 de Maio lá me apresentei eu no CMIN de manhã cedo para a indução. Feita a avaliação inicial, lá me explicaram o procedimento, alertando sempre para o fato de poder demorar até 2 dias ( tortura, só pode!) e de esse tempo não ser considerado trabalho de parto. Este timing apontado como normal deixava-me muito apreensiva, passar 2 dias entre uma cama a ser monitorizada e caminhadas num corredor não me parecia nada simpático, mas enfim. Era rezar que fosse rápido.

 

Primeira medicação dada às 10h da manhã, monitorização, pausas para caminhar e não ficar maluca, almoço, nova avaliação às 16h e tudo na mesma. Mais medicação, monitorização, caminhada e por aí adiante. Algumas contrações, não muito dolorosas, pelo final da tarde, mais uma maratona pelo corredor. Ainda consegui jantar e depois começou a festa! O problema da indução é que por não ser um processo natural, o corpo não progride naturalmente na intensidade, frequência e duração das contrações. Portanto passei de um patamar de dor de 2 para um 8 que me levou a ter vontade de trepar pelas paredes. Ainda fiz uns exercícios na bola de pilates - tenho umas fotos mesmo giras com um ar alucinado! - e mais uma caminhada e quando fomos a ver a dilatação estava finalmente a avançar. Quando não aguentei mais, epidural sff e lá fomos nós para  a sala de partos.

 

Lá se preparou tudo - roupinha do bébé, kit de recolha das células estaminais - veio a anestesista e nisto já eu rebolava com contrações horrendas de 2 em 2 minutos. Socorrooooooooo! Lá levei a epidural mas não ficou no sítio certo, continuava a sentir o pico de dor na mesma e por isso, nova epidural, desta vez mais acima. A anestesista - uma simpatia! - estava muito aflita por não ter ficado bem à primeira e por eu continuar a sentir quase tudo. Felizmente, a segunda dose ficou 5 estrelas e eu passei do inferno ao céu em minutos. Abençoada epidural! E a partir daqui foi muito rápido! A dilatação lá se fez, Baby P. posicionou-se e foi só fazer força. Quando dei por ela tinha uma data de gente na sala a fazer claque hahahaha! Pude ver o bébé a sair e foi mágico! E mal nasceu foi logo para cima de mim, tão mas tão bom! Findos os procedimentos, lá se esvaziou a sala e ficámos só nós os três... no namoro! O bébé mamou logo como se tivesse nascido ensinado... o instinto é maravilhoso! Findo o recobro, seguimos para o internamento. As novas instalações do CMIN estão fantásticas após a remodelação e ampliação da antiga Maternidade Júlio Dinis. Para quem não sabe, o CMIN tem quartos duplos e privativos e eu ainda consegui ficar com um destes. Têm a vantagem de permitir que o acompanhante pernoite, o que é essencial e devia ser para toda a gente.

 

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 Baby P. com 3.295kg e 47.5cm

 

O engraçado é que segundo as ecografias, tudo apontava para um bébé pequenino e afinal saiu-me um badocha com refegos. Menos comprido que a irmã mas praticamente com o mesmo peso.

 

Para terminar só vos posso dizer que, tal como no parto da M., não tenho nada a apontar aos profissionais de saúde que se cruzaram conosco. Foram sempre explicando todos os procedimentos necessários, dispostos a esclarecer e ajudar. Acredito que seja como em todas as profissões - há bons e maus profissionais - mas efetivamente senti-me sempre bem acompanhada e bem entregue.

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Bébé a bordo #10: os primeiros dias

Obrigada a todos pelas felicitações! Estas quase 2 semanas de baby P. têm sido intensas mas em bom!

 

O pós-parto tem corrido bem mas com algumas reações mais estranhas pelo caminho, depois conto porque acho que pode ajudar alguém. Dos 14kg ganhos, 11kg já foram à vida mas para chegar ao meu peso ideal - ao qual já devia uns 3 kg antes de engravidar - ainda faltam uns 6kg. A verdade é que devo ter uns 2kg em cada mamoca mas pronto. A barriga aos poucos vai indo ao sítio, os meus abdominais já eram fofinhos por isso é ter paciência. Aliás, no respeitante à barriga, a única coisa que me chateia é a linha nigra que ainda aqui anda. Tenho continuado a usar o Bio oil para hidratar a pele, juntamente com o Leite Corporal Hidratante da Nuxe, de que falei aqui. A estes, veio-se juntar o Creme Hidratante e Reafirmante da Isdin, adequado para o pós-parto e compatível com a amamentação.

 

Baby P. é um comilão, nasceu a saber mamar e por isso tem aumentado muito bem de peso, o que é visível nos refegos que já apresenta. Há roupa que já não serve e não sei como o tempo passa assim tão rápido. As noites - que inicialmente foram terríveis - têm corrido bem (até tenho medo de agoirar!) e dormir 3h/4h seguidas é um luxo que me tem sabido bem! Ando ansiosa por tempo melhor para passear... por aqui tem andado farrusco e ventoso. Só temos mesmo saído para consultas e pesagens. Mas a reclusão até me tem sabido bem, dá para aproveitar em família o novo bébé. Temos também tentado manter as rotinas da M. e felizmente tem corrido bem... Também ajuda muito a presença do Pai em casa, outro assunto para falar por aqui.

 

Tem sido complicado arranjar tempo para vir aqui mas dou por mim a pensar " tenho de escrever sobre isto!" e portanto me aguardem! Preparem-se para serem bombardeados!

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Bébé a bordo #9: Já nasceu!

Já venho atrasada mas quem segue o blog pelo FB e Instagram já está a par da novidade!

 

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Baby #2 nasceu na passada madrugada de quinta-feira, já estamos em casa desde sábado e podem imaginar o estado de sítio da nossa vida neste momento. Já nem sei quantas horas de sono devo à cama mas um dia de cada vez!

 

Depois conto tudo :)

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Bébé a bordo #7: Ordem de despejo

Pois é, ainda ando por aqui a arrastar a barriga... Digo-vos sinceramente que nunca me imaginei nestes preparos às 40 semanas. Não era suposto numa segunda gravidez a coisa ser mais rápida?

 

Já tive alguns falsos alarmes mas depois nada... aliás desde sexta que as coisas andam muito calmas. Nada de contrações e outros sinais. Ao menos já sinto que o rapaz está mais descido como era suposto, pelo que se for para avançar com a indução será uma mais valia. De qualquer modo, hoje tenho novamente consulta e logo veremos o que a médica vai decidir. A indução está marcada mas eu preferia que o parto se iniciasse naturalmente.

 

E ouvir toda a gente a perguntar: já nasceu? Já não aguento, a sério...

 

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Alguém que tenha tido um parto induzido desse lado? Contem!

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Seguir a natureza

Gostei bastante desta reportagem sobre as cesarianas, acho que é importante mostrar os prós e contras deste tema tão sensível.

 

Para mim, é inconcebível programar uma cesariana só porque sim. Ponto final. Não havendo motivo clínico para tal, parece-me uma violência recorrer a uma cirurgia por motivos como "nesse dia dá-me jeito", "o médico tem disponibilidade nesse dia", " prefiro não passar pelas dores do parto". Salvo raras excepções, o nosso corpo está preparado para um parto normal e portanto há que deixar a natureza seguir o seu curso. Afinal de contas, a cesariana é uma cirurgia e se virem a reportagem podem ver todos os riscos acrescidos que acarreta em relação a um parto normal. Aliás, sendo um procedimento médico não me parece que, salvo indicação médica, haja sequer possibilidade de escolha.

 

Sou a favor da cesariana em casos que a justifiquem e nesse aspeto acho que as equipas de hospitais públicos  - muitas vezes pressionadas por estatísticas - tendem a esperar pelos últimos minutos antes de incorrerem nesta prática. Nunca me hei-de esquecer da minha companheira de quarto na maternidade que tinha estado mais de 24h em trabalho de parto e só à última da hora é que fizeram a cesariana - resultado, um bébé cheio de hematomas e uma mãe cheia de dores que nem se conseguia levantar. Nesse caso, teria sido necessário terem protelado tanto a cesariana? Enfim, os dilemas entre o privado e o público. Num facilitam, no outro adiam... Claro que depende das equipas e no modo de atuação.

 

Quando estava grávida confesso que não tinha receio do parto, estava apenas ansiosa que a miuda saísse. Mas a verdade é que sempre me senti segura com as informações que fui recolhendo, quer nas minhas leituras, quer nas aulas de preparação para o parto e junto da minha médica. Sabia o que esperar na teoria, restava ver o que me estava reservado na prática. E correu tudo bem! Estava o S. mais nervoso do que eu.

 

Qual é a vossa opinião sobre este assunto?

 

xoxo

cindy

 

 

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Nascimento II - parte I

Vou começar um rol de posts lamechas. Porque me parece importante os meus filhos lerem no futuro o que aconteceu quando eles nasceram.

 

E porque está neste preciso momento a fazer 19 meses que dei entrada na maternidade pela 2ª vez (para lá ficar!), vou começar pelo nasimento da Lu.

 

Estava com perda de rolhão há alguns dias, mas a minha professora de PPP tinha me dito que era normal, podiam faltar ainda semanas para o parto. Qual quê... Foi um sábado, que passei na cama, o marido foi, a medo , correr a Alenquer, e eu fiquei com o zezito. Passei a manhã com contracções, que depois abrandaram , aproveitei então para ir comprar comida feita, e voltei a deitar-me. A tarde passei tranquila, mas ao fim da tarde a coisa recomeçou.

Ligou me uma amiga que me vinha trazer as camisas de dormir e roupão para o saco. Quando chegou percebeu de imediato que a coisa estava para breve (tinha sido mãe há 3 meses) e disse-me para me vestir que me ia levar a Maternidade. Acabou de me arranjar o saco, e lá fomos nós.

 

Quando cheguei fui para o CTG e depois fazer o toque. A médica disse-me "o colo ja está apagado, já cá vai ficar! a bebe vai nascer!" e eu começo a chorar. Ainda faltava muito para o fim do tempo. A médica descansou-me então e disse-me para não me preocupar, que ia correr tudo bem, a bebe já era grande o suficiente, não havia motivo para preocupações.

 

E lá fui, vesti a bata, e fui para o piso. Comigo foram a minha amiga, a cunhada dela, e o meu filho!

 

Na enfermaria ainda nos rimos bastante, as dores ainda eram poucas, trouxeram-me o jantar , o meu filho subia e descia a cama.. enfim, uma animação.

 

Entretanto, o meu marido já vinha a caminho, e eu disse-lhes que fossem embora, tinham que ir trabalhar, e que deixassem o meu filho em casa do meu sogro.

 

Foi o que fizeram.

 

Eu aproveitei para beber um chá que me tinham trazido (ou seria leite?) e para ligar a algumas amigas e irmãos e pais a avisar!

 

O meu marido chegou, conversamos um bocado e de repente, veio uma contracção fortíssima, e as aguas rebentaram.

 

Eu gritei, o meu marido chamou a enfermeira, que me obsrevou , e mandou para a sala de partos. Eu aqui já estava cheia de dores , vieram de repente, muito , mas muito seguidas, e fartei-me de gemer. Eu bem tentei fazer a respiração da PPP, mas foi dificil...

 

Instalaram-me num quarto da sala de partos, todo modernaço, muito diferente do tempo do Zezito. A parteira era amorosa, ensinou o maridão a fazer me massagens nos rins , para aliviar as dores que eram horriveis, muito piores que do primeiro bebe.

 

A anestesta veio dar-me a epidural, que não pegou, as dores continuavam. Deram-me então petidina, que me aliviou muito.

 

Não me deram ocitocina, uma vez que era um parto prematuro.

 

E eu lá fiquei, com o maridão, a conversar, atender mil telefonemas, a conversar com a parteira... enfim à espera da Hora! Ela estava bem, o coração batia bem, a tensão estava  boa, enfim, tudo calmo.

 

 

 

 

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